sexta-feira, 8 de outubro de 2010


Aceitação é o reconhecimento, a constatação de uma situação. Aceitação tem a conexão direta com nosso poder pessoal, que significa ter nas mãos as rédeas da própria vida. É saber para onde você quer ir. É ter autoestima elevada. É estar harmonizado e em equilíbrio. É sair do papel de vítima. É reconhecer e aceitar as coisas como elas são. E decidir e agir em cima disto.

A frase “é aceitar as coisas como elas são” traz invariavelmente bastante mal estar entre as pessoas, pois a aceitação geralmente é confundida com passividade, conformismo, paralisia, permissividade. Na realidade aceitação não tem nada a ver com isso. Logo após o “aceitar as coisas como elas são” vem o ”decidir e agir em cima disto”.

Aceitação é diferente do julgamento, que nos diz se alguma situação, coisa ou pessoa é boa ou má. Aceitação é uma simples constatação, que leva ao próximo passo, que é decisivo: ele pode nos levar à ação ou à paralisia. Quando mesclamos a constatação com o julgamento, tendemos a dizer “que pena, isto é tão ruim”, ou “nada pode ser feito” ou ainda “porque Deus fez isto comigo?” vamos para o conformismo, a paralisia, com um sentimento negativo de impotência, de que nada pode ser feito, de que somos vítimas. Agir em cima do que é constatado é a grande diferença entre a passividade e a aceitação.

Vejamos o seguinte exemplo: eu saio para um passeio de veleiro, pois o dia está lindo. Eu fui descuidado e saí sem avisar ninguém e sem verificar as condições do tempo nas próximas horas. E no meio do mar, em pouco tempo as ondas se tornam gigantescas, o vento fica furioso. Estou com um problema. A situação exige ações. Nessas circunstâncias não adianta nada ficar se culpando pela negligência, nem ficar vociferando contra o mau tempo. A aceitação implica em tomar decisões que resolvam esta situação perigosa, ou que pelo menos minimizem as suas consequências. O que pode ser feito? Tomar as decisões e agir não é uma garantia de que sairemos dessa situação, mas é o caminho de uma possível solução.

Outro exemplo, eu tenho um chefe autoritário, que grita com as pessoas, que não cumprimenta, que só reclama. A aceitação dessa situação significa reconhecer essa realidade. O próximo passo? Posso optar pelo conformismo, e dizer “coitadinho de mim, que chefe terrível eu tenho”. Além do mais, preciso desse salário, pois tenho muitos compromissos financeiros, e no fundo não acredito na minha capacidade de encontrar outro emprego. Vem à minha cabeça que mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Optei pela paralisia e torno-me vítima da situação. Em longo prazo talvez eu até fique doente em função das contínuas humilhações. Mas é minha escolha!

Se eu optar por outras ações, o que posso fazer? Talvez ter uma conversa com o chefe falando de minha insatisfação, talvez procurar a área de RH da organização e pedir uma transferência, ou ainda começar a procurar outro emprego. Cada uma dessas alternativas tem seu custo e suas consequências. Mas elas geram poder pessoal.

Quando praticamos o “aceitar + agir”, temos nosso poder pessoal aumentado, mais energia, mais criatividade, mais alegria. Não ficamos brigando como “o que gostaríamos que fosse” e nos “concentramos no que é”. E aí podemos decidir quais ações queremos ou não tomar. E aí assumimos as rédeas de nossa vida.

Há muito tempo aprendi que na vida podemos ser escultor ou escultura. A escolha é sempre nossa.

Autor: Gustavo G. Boog é fundador e diretor do Sistema Boog de Consultoria

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Gestão Administrativa Escolar


As condições de gerenciamento da muitas das escolas públicas são precárias. Infra-estrutura deficiente, professores mal preparados, classes barulhentas. É difícil falar em gestão inovadora nessas condições. Mesmo reconhecendo essa dificuldade organizacional estrutural, a competência de um diretor de escola pode suprir boa parte das deficiências. Conheço alguns diretores notáveis na sua capacidade de liderar, de motivar, de encontrar soluções para driblar o orçamento precário. Em uma escola pública da periferia de São Paulo um diretor manteve nos últimos anos a mesma equipe de professores e funcionários, problema de difícil solução nas escolas – a grande mudança de professores de um ano para outro. Você sentia no contato com a equipe que havia liberdade, confiança e amizade. O incentivo do gestor para que os professores aprendessem, se aperfeiçoassem, inovassem era constante. O diretor procurava apoio econômico em pequenas empresas vizinhas à escola. Organizava festas com a Associação de Pais para arrecadar fundos para manter os computadores, a Internet, para melhorar a infra-estrutura. A escola estava aberta à comunidade com atividades de lazer e de aperfeiçoamento.

Assim como em escolas com problemas sérios encontramos professores que conseguem comunicar-se de forma significativa com seus alunos e ajudá-los a aprender, também há gestores que superam as limitações organizacionais e contribuem para transformar a escola em um espaço criador, em uma comunidade de aprendizagem utilizando as tecnologias possíveis.



Tecnologias na gestão escolar

Quando falamos em tecnologias costumamos pensar imediatamente em computadores, vídeo, softwares e Internet. Sem dúvida são as mais visíveis e que influenciam profundamente os rumos da educação. Vamos falar delas a seguir. Mas antes gostaria de lembrar que o conceito de tecnologia é muito mais abrangente. Tecnologias são os meios, os apoios, as ferramentas que utilizamos para que os alunos aprendam. A forma como os organizamos em grupos, em salas, em outros espaços isso também é tecnologia. O giz que escreve na louça é tecnologia de comunicação e uma boa organização da escrita facilita e muito a aprendizagem. A forma de olhar, de gesticular, de falar com os outros isso também é tecnologia. O livro, a revista e o jornal são tecnologias fundamentais para a gestão e para a aprendizagem e ainda não sabemos utilizá-las adequadamente. O gravador, o retroprojetor, a televisão, o vídeo também são tecnologias importantes e também muito mal utilizadas, em geral.

Quando uma escola pobre diz que não tem tecnologias isso é, em parte correto, porque sempre estamos utilizando inúmeras tecnologias de informação e de comunicação, mais ou menos sofisticadas. Na escola combinamos tecnologias presenciais (que facilitam a pesquisa e a comunicação estando fisicamente juntos) e virtuais (que, mesmo estando distantes fisicamente, nos permitem acessar informações e nos mantêm juntos de uma outra forma).

Agora vamos falar das tecnologias de gestão administrativa e pedagógica, principalmente através do computador e da Internet.



Programas integrados de gestão administrativo-pedagógica

Um diretor, um coordenador tem nas tecnologias, hoje, um apoio indispensável ao gerenciamento das atividades administrativas e pedagógicas. O computador começou a ser utilizado antes na secretaria do que na sala de aula. Neste momento há um esforço grande para que esteja em todos os ambientes e de forma cada vez mais integrada. Não se pode separar o administrativo e o pedagógico: ambos são necessários.

Numa primeira etapa privilegiou-se o uso do computador para tarefas administrativas: cadastro de alunos, folha de pagamento. Depois, os computadores começaram a ser instalados em um laboratório e se criaram algumas atividades em disciplinas isoladas, em implementação de projetos. As redes administrativa e pedagógica, nesta primeira etapa, estiveram separadas e ainda continuam funcionando em paralelo em muitas escolas.

Encontramo-nos, neste momento, no começo da integração do administrativo e do pedagógico do ponto de vista tecnológico.

Existem no mercado programas de gestão tecnológica que têm como princípio integrar todas as informações que dizem respeito à escola. Eles possuem um banco de dados com todas as informações dos alunos, famílias, professores, funcionários, fornecedores e, do ponto de vista pedagógico, bancos de informações para as aulas, para as atividades de professores, dos alunos, bibliotecas virtuais, etc. Todo esse conjunto de informações costuma circular primeiro numa rede interna, chamada Intranet, à qual alunos, professores e pais podem ter acesso, em diversos níveis, por meio de senhas. Num segundo momento, a Intranet se conecta com a Internet, abre-se para o mundo através de uma página WEB, uma página na Internet, que tem como finalidade imediata a divulgação da escola - marketing -, e como finalidade principal, facilitar a comunicação entre todos os participantes da comunidade escolar.



Gestão administrativa

Os principais colégios e universidades do Brasil utilizam esses programas integrados de gestão. Diminuem a circulação de papéis, formulários, ofícios, tão comuns nas escolas públicas e convertem todas as informações em arquivos digitais que vão sendo catalogados, organizados em pastas eletrônicas por assunto, assim como o fazemos na secretaria, só que ficam armazenados num computador principal, chamado servidor.[2]

A inscrição dos alunos é feita via computador. O cadastro do aluno e da sua família pode ser atualizado a qualquer momento. O programa gera o número de matrícula do aluno, se for paga, emite um boleto para pagamento no banco ou pela Internet. Emite boletins dos alunos com as notas ou conceitos e observações. Em outro diretório, tem o cadastro dos professores, com todos os dados relevantes de cada um organizado em pastas eletrônicas, que podem ser atualizadas a qualquer momento. Pode-se avançar, numa segunda etapa, para automatização do controle da freqüência de alunos e professores, principalmente nas grandes cidades, nas escolas com número grande de classes: o programa registra num cartão magnético a entrada e saída de alunos e professores através de catracas eletrônicas. Alguns colégios particulares e universidades têm, em lugar do cartão eletrônico, um controle chamado biométrico, que registra e confere as digitais do dedo polegar de cada membro da escola. O próximo passo, adotado por alguns bancos, é o do controle através do nosso olhar, da íris dos nossos olhos. Mas isso chegará às escolas dentro de alguns anos, quando for mais barato.

Há uma outra área importante de informatização, do ponto de vista administrativo, que é o controle financeiro, de entradas e saídas de dinheiro: receita e despesa. O programa integra também todas as despesas e permite fazer projeções sobre o tempo que levará para equilibrar receita e despesa, se vai haver déficit ou superávit. Permite também que professores e funcionários possam fazer seus pedidos de materiais: livros, cadernos, software... on-line, isto é, diretamente pela rede, através do computador.



Gestão pedagógica

O administrativo está a serviço do pedagógico e ambos têm de estar integrados, de forma que as informações circulem facilmente – com as restrições de acesso necessárias –, para visualizar qualquer informação que precisarmos checar ou para fazer previsões necessárias.

Nos últimos anos tem aumentado muito a quantidade e tem havido também grandes avanços na qualidade das informações disponíveis on-line para a comunidade escolar e para o público em geral. Os grandes colégios estão se transformando em verdadeiros portais de informação, com áreas dedicadas aos professores, outras aos alunos, aos pais e ao público em geral.

A Internet é um espaço virtual de comunicação e de divulgação. Hoje é necessário que cada escola mostre sua cara para a sociedade, que diga o que está fazendo, os projetos que desenvolve, a filosofia pedagógica que segue, as atribuições e responsabilidades de cada um dentro da escola. É a divulgação para a sociedade toda. É uma informação aberta, com possibilidade de acesso para todos em torno de informações gerais.

Há um segundo nível de comunicação do colégio pela Internet, que é com a comunidade local: com as famílias dos alunos, com as associações, empresas, grupos organizados, igrejas e outras instituições que estejam localizadas perto da escola. Cada vez é mais importante que a escola se integre na comunidade local, que crie laços com pessoas e grupos significativos, que traga os pais para o colégio, que abra seus espaços para atividades de lazer e culturais, principalmente nos fins de semana e nas férias. E a página na Internet pode ser um espaço privilegiado de informação e de comunicação. Não basta só informar quais atividades existem, mas criar caminhos de comunicação, principalmente através de e-mail, listas de discussão[3], fóruns[4] e chats[5].

Num terceiro nível, a página da escola focaliza diretamente os professores, os alunos e os funcionários, isto é, a comunidade de ensino-aprendizagem. Há áreas de informação e de comunicação. De informação, são importantes a Biblioteca Virtual, com bases de dados com livros digitalizados, artigos, endereços na Internet, comentados, banco de imagens e sons.

Cada professor pode ter uma página pessoal com suas disciplinas, atividades, projetos e materiais específicos. Pode haver também áreas de comunicação como listas de discussão, fóruns e chats.

Os alunos têm acesso à Biblioteca Virtual, onde há também atividades e projetos relacionados à série em que se encontram e a cada área de aprendizagem. Geralmente a área do aluno na Internet é dividida por níveis: educação infantil, primeira a quarta série, quinta a oitava, ensino médio.
Em cada série há uma área para acesso a materiais de cada professor, a comunicação com professores e até plantão de dúvidas (atendimento on-line). Os alunos também podem divulgar suas produções principais: pesquisas, projetos, visitas. Os alunos também podem comunicar-se por e-mail, listas de discussão, chats com professores e com outros colegas.



Pedagogia da gestão pedagógica

Cada escola tem uma situação concreta, que interfere em um processo de gestão com tecnologias. Se atende a uma comunidade de classe alta ou de periferia, mesmo com os mesmos princípios pedagógicos, terá que adaptar o seu projeto de gestão a sua realidade.

Na implantação de tecnologias o primeiro passo é garantir o acesso. Que as tecnologias cheguem à escola, que estejam fisicamente presentes ou que professores, alunos e comunidade possam estar conectados. Mesmo ainda distantes do ideal temos avançado bastante nos últimos anos na informatização das escolas. Mas a demanda por novos laboratórios, por conexões mais rápidas, por novos programas é incessante e isso deixa também amedrontado o gestor, porque não sabe se o investimento vale a pena diante da rapidez com que surgem novas soluções ou atualizações tecnológicas. Neste campo não convém ir na última moda (a última versão sempre é a mais cara e uma semelhante, um mínimo inferior, costuma custar muito menos) nem esperar muito, porque já estamos atrasados nos processos de informatização escolar.

O segundo passo na gestão tecnológica é o domínio técnico. É a capacitação para saber usar, é a destreza que se adquire com a prática. Se o professor só toca no computador uma vez por semana demorará muito mais para dominá-lo que se tivesse um computador sempre a disposição dele.

O terceiro passo é o do domínio pedagógico e gerencial. O que podemos fazer com essas tecnologias para facilitar o processo de aprendizagem, para que alunos, professores e pais acessem mais facilmente as informações pertinentes. Nesta etapa costumamos utilizar as tecnologias como facilitação do que já fazíamos antes. Por exemplo: se fazíamos a ficha de cada aluno manualmente, agora adquirimos um programa que automatiza o registro desse aluno e o acesso a essas informações a qualquer momento. É um avanço, mas ainda estamos fazendo as mesmas coisas que antes, só de uma forma mais fácil.

O quarto passo é o das soluções inovadoras que seriam impossíveis sem essas novas tecnologias. No exemplo anterior, com a Internet, podemos não só facilitar o registro do aluno, mas o acesso remoto, o acesso do pai às notas dos alunos, a comunicação de alunos de várias escolas do mundo inteiro, a integração telemática dos pais e da comunidade na escola ou da escola em várias comunidades. A integração da gestão administrativa e pedagógica se faz de forma muito mais ampla com os computadores conectados em redes.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Conceitos : Especificação de requisitos


A especificação de requisitos tem como objetivo obter produtos de software de melhor qualidade que satisfaçam às reais necessidades dos clientes dentro de prazo e orçamento adequados.

Podemos entender requisito como uma função, restrição ou propriedade que deve ser fornecida, encontrada ou atendida para satisfazer às necessidades do usuário do sistema. (Descreve um serviço ou uma limitação)

Esta comprovado : a maior parte dos problemas , os de maior impacto negativo e os mais onerosos tem origem nas etapas iniciais do desenvolvimento de software. Justamente nas etapas de especificação dos requisitos é onde as principais atividades são definidas e onde os requisitos do produto devem ser identificados e mapeados com objetividade e clareza.

Podemos dizer que as principais causas para o fracasso dos projetos de software são: especificação de requisitos mal formulada e alterações constantes nos requisitos.

Por serem atividades bases do processo de desenvolvimento de software as falhas cometidas nas atividades de definição e validação de requisitos irão originar documentos de requisitos inconsistentes afetando as etapas seguintes de projeto , implementação e testes e gerando produtos de softwares de baixa qualidade.



POSSO LEVANTAR UM REQUISITO, REALIZANDO UMA ENTREVISTA COM CLIENTE. FAZER UMA CONSULTA DE A DOCUMENTOS E PESQUISA (INTERNET).

Embora não exista um modelo padrão consagrado para gerenciar requisitos podemos definir alguns passos para um processo de especificação de requisitos :(Os processos devem ser adaptados a cada necessidade/conjuntura)

Descoberta dos requisitos - consultas , documentos, pesquisas, entrevistas;
Análise dos requisitos identificados com refinamento e detalhamento dos mesmos;
Modelagem e Validação dos requisitos verificando sua consistência (Documento de requisitos);
Acompanhamento dos requisitos;

Ao final deste processo deve-se ter um documento de requisitos bem definido e entendido por todos os intervenientes do processo: Clientes, desenvolvedores, líderes, analistas, gerentes, patrocinadores, etc.


Mas o que é especificar um requisito ?

Especificar um requisito implica em compreender exatamente o que deve ser feito e que se espera receber como resultado.
Podemos classificar os requisitos em :

Funcionais - descrevem as funcionalidades do sistema desejadas pelos clientes ou seja O QUE se espera que o software faça;

Não-funcionais - São as qualidades e restrições globais do sistema relacionados com manutenção , uso, desempenho, custo , interface, etc...



Exemplos de requisitos funcionais:

· O sistema deve possibilitar o cadastramento dos dados pessoais dos clientes;
· O sistema deve emitir relatórios gerenciais;
· O sistema deve permitir a baixa automática do estoque quando da venda de um produto;


Exemplos de requisitos não-funcionais:

· tempo de resposta do sistema não deve ultrapassar 10 segundos;
· software deve ser operacionalizado no sistema Windows;
· O banco de dados usado deverá ser o Oracle;




A Norma ISO define seis características de qualidade de software que devem ser avaliadas:

Funcionalidade (finalidade do produto);

Usabilidade (esforço para utilizar, aprender o produto);

Confiabilidade (freqüência de falhas, recuperabilidade);

Eficiência (característica relacionada ao desempenho);

Manutenibilidade (esforço necessário para modificar);

Portabilidade (capacidade de transferir o produto para outros ambientes).


Obs: "Os requisitos não-funcionais são críticos para o sucesso de sistemas de software e estão diretamente relacionados com a satisfação dos usuários. Devido a essa importância, alguns requisitos funcionais podem ser sacrificados para atender às restrições impostas pelos requisitos não-funcionais"

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Entenda seu Trabalho


Por que você trabalha?
Simplesmente porque existe alguém interessado nele!
Também porque, todos nós precisamos para garantir nossa sobrevivência



O que é uma Empresa?
Conjunto de pessoas que se organizam, com o objetivo de satisfazer as necessidades daqueles que precisam do resultado de todo seu trabalho.



Valor Agregado
Sempre que o trabalho humano satisfazer a necessidade do cliente.

Lembre-se: O cliente só paga por aquilo que na sua percepção tenha valor.



Como é conduzido o trabalho dentro da empresa:
Toda empresa possui uma organização hierárquica, onde funções são exercidas.
Portanto:
Função é o que fazemos (Tipo de trabalho).
Organização é o conjunto de funções, hierarquias.
Cargo é a sua posição na empresa.

A função é estática, já a organização hierárquica muda para se adequar aos fatores internos e externos.




Existem dois tipos de funções:
Gerenciais
Direção
Gerenciamento

Operacionais
Supervisão
Operação




Qual o impacto das Anomalias?
Tudo o que não está dentro de uma normalidade na empresa, são consideradas anomalias.

Impacto:
Alto índices de falhas
Retrabalhos
Reclamações
Não cumprimento de metas
Etc...

É de responsabilidade para a eliminação das anomalias as funções de operação, supervisão e gerencia.





Como acabar com as Anomalias?
Garantir a disciplina operacional e a boa execução, através de um trabalho padronizado.

Esta garantia é conquistada somente quando houver:
Boa padronização de processos e tarefas.
Treinamentos e mais treinamentos.
E o principal, participação voluntária e alegre do operador.

Lembre-se: A padronização é a essência do gerenciamento!





PCDA
É o caminho para se atingir metas.
Não dá para usar bem o PDCA (melhoria da operação) sem o SDCA (boa operação).

Ex.:Abastecer e trocar os pneus de um carro de Fórmula I consistentemente em 6 segundos deve ter sido conseguido pela utilização simultânea do SDCA e PDCA ao longo dos anos.


A utilização do PDCA com o SDCA,  aliada a um clima organizacional, em que as pessoas sintam que fazem parte do time, é a verdadeira Maquina de Execução!    

Quando este conjunto é bem estabelecido, atinge resultados inesperados.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Iniciação sobre WBS (EAP)


Como elaborar uma WBS (EAP) em 4 passos práticos.

A WBS (Work Breakdown Structure), ou em português EAP – Estrutura Analítica do Projeto, ou também chamada de EDT – Estrutura de Decomposição do Trabalho, é a ferramenta mais indicada para representar o trabalho que será desenvolvido em um projeto, seja ele um projeto de consultoria, um projeto de TI ou desenvolvimento de um novo produto ou serviço.

1. Conceito. O que é academicamente falando.
O PMBoK [1] define em seu glossário que uma EAP “é uma decomposição hierárquica orientado à entrega do trabalho a ser executado pela equipe do projeto para atingir os objetivos do projeto e criar as entregas necessárias. Ela organiza e define o escopo total do projeto. Cada nível descendente representa uma definição cada vez mais detalhada do trabalho do projeto.”

2. Para que serve, falando em termos práticos.
Uma WBS/EAP serve para representar todo e somente (nada mais, nada menos) o trabalho que será desenvolvido no projeto para gerar o produto ou serviço. O que não está representado na WBS significa que não está contemplado no escopo do projeto, isto é, tal trabalho não será realizado no projeto.

3. Quando utilizar.
No início da fase de planejamento do projeto, pois a WBS servirá de base para planejar e definir:
• as atividades/cronograma;
• os recursos humanos e materiais necessários;
• os riscos;
• os custos/orçamento;
• nas fases de execução/controle do projeto, servirá como referência/comparação (linha de base) para aprovação das entregas e análise da viabilidade e aprovação de mudanças.

4. Principais benefícios/resultados esperados com a sua utilização.
• Basicamente: dar visibilidade e proporcionar o alinhamento do que será e o que não será feito no projeto.

5. Como elaborar uma WBS (EAP) em 4 passos práticos.
Passo 1: Escreva o produto ou serviço que será entregue ao final do projeto no topo da WBS.

Passo 2: Pergunte-se: “o que eu tenho que fazer, de maneira geral/macro para produzir/gerar o produto ou serviço final do projeto?” Escreva estes itens no 2º nível da WBS.

Passo 3: Pergunte-se: “Dentro dessa ´caixinha´ que trabalho terei que fazer?” Escreva estes itens no 3º nível da WBS.

Passo 4: Vá decompondo essas caixas até o nível de pacote de trabalho, isto é, até o nível de um grupo/pacote de atividades, e não até o nível de atividades.


Autor: Wankes Leandro

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Planejamento & Parceria




Bom, analisando estas duas palavras, vimos que o seu significado é simples. Planejamento: algo que você organiza para sua realização e Parceria: seria a união de conhecimentos para atingir um só objetivo.

Então pensando em toda esta questão, deveríamos iniciar nosso planejamento desde cedo apesar de não perceber a importância de tudo isso.

Quando somos crianças, brincamos, estudamos sem ter a noção do mundo do lado de fora e é por isso que muita gente depois de adulto diz: “Eu era feliz e não sabia”, pois quando encontramos dificuldade na infância a resolução é mais fácil e, além disso, não temos idéia de que se planejássemos as coisas não ficaríamos tanto de castigo.

Pois bem, passamos por todas as etapas, de fracassos e sucessos em estudos, amizades, esportes e relacionamentos. Se pararmos para pensar retroativamente, conseguimos lembrar das pessoas que eram boas em conquistar namoradas, outras em esportes e outras na horrível matemática. Chegando até os dias de hoje, analisamos o que poderíamos ter feito para estar em uma situação “melhor” ou em um local que gostaríamos ou mesmo com uma pessoa que acha legal.

O problema maior é que quando somos crianças não temos idéia de que quando terminarmos o colegial teremos que escolher uma profissão para “o resto de nossas vidas”, ou seja, teremos que definir o que queremos ser quando crescer e é esse o ponto chave. Se tivéssemos a cabeça formada para montar uma estratégia para a visão de futuro, poderíamos planejar coisas e montar parcerias.

Quando somos criança ouvimos quase que diariamente que devemos ser e fazer o que gostamos em nossa profissão, por isso que pessoas que se dão bem em esportes puxam sua profissão para esse lado e pessoas que se dão bem em matemática puxam sua profissão para esse lado, assim se “especializando” em fazer o que se gosta ou o que tem mais afinidade.

Agora pare para analisar você, quando você era do colegial em que você era bom? Em que você não era bom? Hoje você é feliz com o que é ou com o que tem? Será que a questão do seu mundo não está nas respostas de hoje e sim nas perguntas de antigamente?

O que estou querendo dizer é, que se você era bom em esporte por exemplo e não gostava de estudar, mas era forçado sem entender,era justamente porque alguém tinha o conhecimento de que aquilo era necessário futuramente. Então se você pensar no “CDF” de sua sala, e ver como ele está hoje, será que ele estará em uma situação considerada melhor ou pior que a sua? Sei que isso é relativo, porem estamos abordando aqui a menor dificuldade de execução e conquista das coisas.

Será que se entendêssemos o que era Vestibular, o que era profissão ou se o nosso sonho era ter uma família e viajar duas vezes no ano. O que deveríamos planejar para “sofrer menos” e estar preparado para conquista em um tempo menor de tempo?

Vejo que se a criança boa em esporte adquirisse conhecimento em matemática, ela teria um poder de decisão ou gostos maiores para o futuro, ou se essa criança também conhecesse como seu amigo fazia para conquistar suas namoradas ele poderia ter uma visão maior de tratativas ou relacionamentos com outras pessoas.

Com toda essa volta em nossa infância tenho certeza de que você agora está dizendo que poderia ter feito sim diferente, mas está dizendo pra mim nesse momento: “Como uma criança vai ter uma visão disso tudo se para isso temos que ter o conhecimento?” Eu respondo a você: Exatamente, você está correto em pensar nisso.

Essa volta ao passado nos faz ter a certeza de que o conhecimento é a peça principal para a preparação de situações futuras. Hoje nós temos pessoas conquistando o mercado com uma idade menor a cada ano, isso nos mostra que essas pessoas estão tendo um conhecimento em tempo menor do que antigamente e que não é somente experiência de vida que leva ao sucesso.

Imagina se uma criança tiver uma visão futura, será que se ela se planejar estrategicamente e montar parcerias para atingir seus objetivos ela não teria um conhecimento antecipado e sofreria menos para a realização? Será que se um aluno bom em esporte fechar uma “parceria de aprendizado” com um outro bom em matemática e com o seu amigo conquistador ele não poderia ter uma visão e conhecimento mais amplo? Será que os três não teria um aprendizado mais constante e uma preparação melhor para tomadas de decisão?

Sei que para criança é complicado, mas coloca toda essa questão nos dias de hoje.
Em que você é bom hoje em dia? No mercado atual, o que somado com o seu trabalho pode lhe trazer frutos melhores? Será que hoje, o seu amigo bom em matemática não pode lhe ajudar em alguma coisa?

Então resumindo essa obra toda, entendemos que temos que ter uma visão estratégica dentro do que queremos, porem o mundo não gira em torno do que queremos e é por isso que temos que ir nos planejando para as mudanças e se sentirmos que estamos saindo do trilho, temos que decidir, ou entramos no trilho novamente ou então saímos fora de vez. Sabemos do estrago que se faz quando um trem está fora de seu trilho.

Só lembrem-se de que ninguém pode saber tudo e é com conhecimento de outras coisas e pessoas que podemos continuar no trilho. Então encontre a sua maneira. Se planeje e busque conhecimento em coisas ou pessoas ao seu redor, faça acontecer.

Não podemos subtrair jamais nosso conhecimento, sempre devemos somar e dividir para conquistar algo maior.

Pense nisso...

Autor: Carlos Edmundo

Parceria Estratégica



A importância para pequena empresa

Todos que um dia começaram um pequeno negócio,têm consciência das dificuldades para se estabelecer no mercado. As portas de um prospect, ou seja, de um cliente em potencial, estão fechadas para as novas empresas ou o nível de exigência está além da capacidade da nova organização.

Um outro exemplo, são as pequenas empresas de varejo que, devido ao porte e o conseqüente volume de compras, perdem o poder de barganha com os maiores fabricantes. Conscientes disso, alguns setores já se organizaram de forma a permitir que suas compras sejam feitas de forma centralizada.

A capacidade de formar uma aliança com um poderoso parceiro pode ser crítica em mercados nos quais o produto tem um ciclo de vida curto; simplesmente pode não haver outro meio de colocar seu produto no mercado antes que ele se torne obsoleto, escreve Baty.

Por outro lado, a parceria proporciona às empresas menores acesso a conhecimentos que normalmente não teria, inclusive gerencial.
Se deve ainda considerar o aspecto financeiro. É normal o aporte de dinheiro para a empresa menor, através de investimento baseado em parcerias nos lucros, pagamento adiantado de remessas futuras, entre outros.


O que pensam as grandes empresas?

A capacidade das pequenas empresas desenvolverem novas tecnologias, ou adequá-las com maior rapidez ao mercado é um fator relevante para uma grande empresa associar-se a uma pequena. Essa observação é tão séria que M. Hanan escreveu: O acesso a novas e interessantes tecnologias é, de longe, a maior motivação dos parceiros estratégicos em relação às pequenas empresas. Mesmo as empresas que possuem verba fantástica na área de pesquisa e facilidades para tal não podem fazer tudo sozinhas. Além do mais, as empresas às vezes precisam envolver-se em tecnologias diferentes de sua área de pesquisa. Da mesma forma, certas tecnologias de ponta desenvolvem-se num ritmo que seria difícil alcançar trabalhando sozinho.

Mas existem outros fatores, como custos mais baixos das empresas menores, diluição de riscos no lançamento de novos produtos, etc.

Ai surge uma questão: por que uma grande empresa simplesmente não compra uma pequena ao invés de estabelecer uma parceria?

A resposta é simples: a experiência tem demonstrado que o processo de aquisição, na maioria das vezes, tem sido catastrófico; em contra partida, o de parceria tem sido bem sucedido.


Exemplo de oito causas prováveis desse insucesso. São elas:

1.Inexistência de um ponto lógico onde anexar a nova empresa.
2.Saída do líder interno da empresa adquirida.
3.Falta de capacidade da grande empresa em propor incentivos significativos aos fundadores, ocasionando sua saída.
4.Conhecimento incompleto da cultura organizacional e gerencial da pequena empresa.
5.Insuficiente atenção gerencial para fazer com que as coisas funcionem. Os executivos seniores parecem sempre ter problemas mais sérios a resolver.
6.Incompetência em gerenciar a contabilidade, o controle e outros procedimentos da pequena empresa; ou implementação desorganizada de pessoal sem pensar nas conseqüências.
7.Alteração de metas e prioridades das partes interessadas.
8.O fator “não foi criado ou feito aqui”.
Surge agora uma outra questão: existe um padrão ou modelo para se fazer uma parceria? Talvez a resposta seja inesperada: não e sim! Se não vejamos como fazer acontecer...


Fazendo acontecer

Quem sabe faz a hora não espera acontecer, é chegado o momento de fazer com que a parceria escolhida se transforme num casamento perfeito. É óbvio que, como já dissemos, não existe um modelo, uma receita de bolo para isso, porém, existem algumas lições aprendidas que se observadas garantirão a satisfação das partes. Temos certeza de que quando as partes estão satisfeitas, a probabilidade de dar errado é mínima.



São as seguintes as lições aprendidas:

•Honestidade – O primeiro passo para que qualquer parceria dê resultado é existir honestidade entre as partes. Creio ser a honestidade um dos fatores mais importantes para a realização de parcerias. Isso pode ser observado pelo comentário de M. Hanan: Não estabeleça uma parceria somente por considerar ser essa a única forma de um grande parceiro fazer um investimento. Esteja seguro de que a lógica está correta e de que tudo mais está às claras, sem mistérios.

•Oportunidade – É preciso que as duas partes analisem as oportunidades e os problemas do mercado atual e potencial. Se não existirem vantagens reais, é preferível não concretizar a parceria.

•Custo – Analise quanto custará a parceria e lembre-se que não é só dinheiro.

•Negociação – Negocie sempre com o parceiro. Uma relação de parceria deve ser de ganha-ganha / perde-perde, jamais nós contra eles.

•Relacionamento – O sucesso desse tipo de relacionamento comercial está sentado numa palavra: verdade. Portanto, não só valorize o negócio esquecendo-se das pessoas. Para isso trate as pessoas, tanto do seu parceiro como de sua empresa, como clientes.

•Treinamento – Treine todos da empresa. Pesquisas indicam que 80% dos erros, enganos e omissões são por falta de treinamento da equipe e, só existe um responsável por isso: o líder do processo.

•Lealdade – Seja extremamente leal com o parceiro. Quando as vantagens da parceria não mais se justificarem, seja leal e termine com ela. Não importa o que rege o contrato, quando não há mais interesse de ambas as partes, é chegada a hora de renegociar.



Existem inúmeras entidades e publicações em nosso país que abordam o assunto parceria. Todas elas apontam numa só direção: o estabelecimento de parcerias estratégicas como forma de ancorarem no mercado. A escolha do parceiro ideal está ligado, por um lado à capacidade de selecioná-lo e a atenção às lições aprendidas e, por outro, ao fator sorte. Afinal, esse processo funciona como um casamento: se houver respeito entre as partes, a probabilidade de ser eterno é muito grande, se não... é melhor o divórcio.

http://www.artigonal.com
Escrito por: Antomar Marins e Silva