sexta-feira, 6 de novembro de 2009

COMPUTAÇÃO NAS NUVENS


Em um sistema de computação em nuvem, há uma redução significativa da carga de trabalho. Computadores locais não têm mais de fazer todo o trabalho pesado quando se trata de rodar aplicações. Em vez disso, a rede de computadores que faz as vezes de nuvem lida com elas. A demanda por hardware e software no lado do usuário cai. A única coisa que o usuário do computador precisa é ser capaz de rodar o software da interface do sistema da computação em nuvem, que pode ser tão simples quanto um navegador web, e a rede da nuvem cuida do resto.

Há uma boa chance de você já ter usado alguma forma de computação em nuvem. Se você tem um conta de e-mail com um serviço baseado na web, como Hotmail,Yahoo! ou Gmail, então você já teve experiência com computação em nuvem. Em vez de rodar um programa de e-mail no seu computador, você se loga numa conta de e-mail remotamente pela web. O software e o armazenamento da sua conta não existem no seu computador - estão na nuvem de computadores do serviço.


Uma idéia não tão nova

Embora a computação em nuvem seja um campo emergente da ciência da computação, a idéia está por aí há anos. É chamada de computação em nuvem porque os dados e as aplicações existem em uma nuvem de servidores web.


virtualmente servido

Na maior parte do tempo, servidores não rodam em plena capacidade. Isso significa que há um poder de processamento sem uso indo para o lixo. É possível enganar um servidor físico, fazendo-o pensar que ele é múltiplos servidores, cada um rodando com seu próprio sistema operacional. A técnica é chamada de virtualização de servidor. Ao maximizar a saída de servidores individuais, a virtualização de servidor reduz a necessidade de máquinas físicas.


Arquitetura da computação em nuvem

• Quando falamos sobre um sistema de computação em nuvem, é de grande ajuda dividi-lo em duas seções: o front end e o back end. Eles se conectam através de uma rede, geralmente a Internet. O front end é o lado que o usuário do computador, ou cliente, vê. O back end é a seção "nuvem" do sistema.


- O front end inclui o computador do cliente (ou rede de computadores) e a aplicação necessária para acessar o sistema de computação em nuvem. Nem todos os sistemas de computação em nuvem tem a mesma interface para o usuário. Serviços baseados na Web, como programas de e-mail, aproveitam navegadores de internet já existentes, como o Internet Explorer e o Firefox. Outros sistemas têm aplicações próprias que fornecem acesso à rede aos clientes.

- No back end do sistema estão vários computadores, servidores e sistemas de armazenamento de dados que criam a "nuvem" de serviços de computação. Na teoria, um sistema de computação em nuvem inclui praticamente qualquer programa de computador que você possa imaginar, do processamento de dados aos videogames. Cada aplicação tem seu próprio servidor dedicado.



Um servidor central administra o sistema, monitorando o tráfego e as demandas do cliente para assegurar que tudo funcione tranquilamente. Ele segue um conjunto de regras chamadas protocolos e usa um tipo especial de software chamado middleware. O middleware permite que computadores em rede se comuniquem uns com os outros.

Se uma empresa de computação em nuvem tem muitos clientes, é provável que haja uma alta demanda por muito espaço de armazenamento. Algumas companhias requerem centenas de dispositivos de armazenamento digitais. Sistemas de computação em nuvem precisam de pelo menos o dobro do número de dispositivos de armazenamento exigidos para manter todas as informações dos clientes armazenadas. Isso porque esses dispositivos, assim como todos os computadores, ocasionalmente saem do ar. Um sistema de computação em nuvem deve fazer uma cópia de toda a informação dos clientes e a armazenar em outros dispositivos. As cópias habilitam o servidor central a acessar máquinas de backup para reter os dados que, de outra forma, poderiam ficar inacessáveis. Fazer cópias de dados como um backup é chamado redundância.


Grades, nuvens e utilidades

A computação em nuvem está intimamente relacionada com a computação em grade e com a computação sob demanda. No sistema de computação em grade, computadores da rede são capazes de acessar e usar os recursos de qualquer computador da rede. No sistema de computação em nuvem, isso apenas se aplica ao back end. Computação sob demanda (utility computing) é um modelo de negócios em que uma empresa paga à outra para acessar as aplicações do computador ou o armazenamento de dados.



Aplicações da computação em nuvem

• Clientes poderiam acessar suas aplicações e dados de qualquer lugar e a qualquer hora. Eles poderiam acessar o sistema usando qualquer computador conectado à internet. Os dados não estariam confinados em um disco rígido no computador do usuário ou mesmo na rede interna da empresa.

• Ela reduziria os custos com hardware. Sistemas de computação em nuvem reduziriam a necessidade de hardware avançado do lado do cliente. Você não precisaria comprar o computador mais rápido com a maior memória, porque o sistema de nuvem cuidaria dessas necessidades. Em vez disso, você poderia comprar um terminal de computador baratinho. O terminal poderia incluir teclado, mouse e poder de processamento suficiente apenas para conectar seu computador à nuvem. Você também não precisaria de um disco rígido grande, porque você armazenaria toda a sua informação em um computador remoto. Esse tipo de terminal é conhecido como "terminal burro", "thin client" e "zero client".

• Empresas que dependem de computadores têm que ter certeza de estar com software certo no lugar para atingir seus objetivos. Sistemas de computação em nuvem dão a essas empresas acesso às aplicações para toda a corporação. As companhias não têm de comprar um conjunto de softwares ou licenças de software para cada empregado. Em vez disso, a companhia pagaria uma taxa a uma empresa de computação em nuvem.

• Servidores e dispositivos de armazenamento digital ocupam espaço. Algumas empresas alugam espaço físico para armazenar servidores e bases de dados porque elas não têm espaço disponível no local. A computação em nuvem dá a essas empresas a opção de armazenar dados no hardware de terceiros, removendo a necessidade de espaço físico no back end.

• Empresas podem economizar dinheiro com suporte técnico. O hardware otimizado poderia, em teoria, ter menos problemas que uma rede de máquinas e sistemas operacionais heterogêneos.

• Se o back end do sistema de computação em nuvem for um sistema de computação em grade, então o cliente poderia tirar vantagem do poder de processamento de uma rede inteira. Frequentemente, os cientistas e pesquisadores trabalham com cálculos tão complexos que levaria anos para que um computador individual os completasse. Em um sistema em grade, o cliente poderia enviar o cálculo para a nuvem processar. O sistema de nuvem tiraria vantagem do poder de processamento de todos os computadores do back end que estivessem disponíveis, aumentando significativamente a velocidade dos cálculos


Preocupações com a computação em nuvem

Talvez as maiores preocupações sobre a computação em nuvem sejam segurança e privacidade. A idéia de entregar dados importantes para outra empresa preocupa algumas pessoas. Executivos corporativos podem hesitar em tirar vantagem do sistema de computação em nuvem porque eles não podem manter a informação de sua companhia guardadas a sete chaves.

O contra-argumento a essa posição é que as empresas que oferecem serviços de computação em nuvem vivem de suas reputações. É benéfico para essas empresas ter medidas de segurança confiáveis funcionando. Do contrário, ela perderia todos os seus clientes. Portanto, é de seu interesse empregar as técnicas mais avançadas para proteger os dados de seus clientes.

Privacidade é um outro assunto. Se um cliente pode logar-se de qualquer local para acessar aplicações, é possível que a privacidade do cliente esteja comprometida. Empresas de computação em nuvem vão precisar encontrar formas de proteger a privacidade do cliente. Uma delas seria usar técnicas de autenticação, como usuário e senha. Outra forma é empregar um formato de autorização (níveis de permissionamento) - cada usuário acessa apenas os dados e as aplicações que são relevantes para o seu trabalho

Algumas questões a cerca da computação em nuvem são mais filosóficas. O usuário ou a empresa que contrata o serviços de computação em nuvem é dono dos dados? O sistema de computação em nuvem, que fornece o espaço de armazenamento, é o dono? É possível para uma empresa de computação em nuvem negar a um cliente o acesso a esses dados?

Várias companhias, empresas de advocacia e universidades estão debatendo essas e outras questões sobre a natureza da computação em nuvem.

Como a computação em nuvem vai afetar outras indústrias? Há uma preocupação crescente na indústria de TI sobre como a computação em nuvem poderia afetar os negócios de manutenção e reparo de computadores. Se as empresas trocarem para sistemas de computadores simplificados, elas terão poucas necessidades de TI. Alguns experts da indústria acreditam que a necessidade por empregos de TI vá migrar de volta para o back end do sistema de computação em nuvem.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Exercicio 1





- Pesquisar os tipos de AntiVirus Existentes no mercado: (Com suas Palavras)

* No minimo 6 tipos;
* Citar as suas características;
* Comentar se são Gratuitos ou pagos (se estiver escrito que é gratuito para teste, se entende que é pago, pois depois de um certo tempo esse tipo de programa se desinstala automaticamente).


- Sobre Redes de Computadores (Com suas Palavras)

1. Conceitue Redes de computadores:
2. Qual é a vantagem de se conectar computadores em rede?
3. O que é uma rede do tipo LAN? Cite exemplos:
4. O que é uma rede do tipo Wan? Cite Exemplos:
5. Qual é o equipamento que os computadores devem possuir para que possam se conectar a uma rede local?
6. O que é um HUB? Para que serve?
7. Quando é que se deve utilizar Switchs e Roteadores ao invés de HUBs?
8. O que é topologia?


Responder os questionamentos e enviar por e-mail.

Qualquer duvida entre em contato por e-mail ou telefone.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

QUAL É A SUA ATITUDE?



Vemos, praticamente todos os dias, alguém referir-se a outras pessoas, falando de outras pessoas.



Este é um mal do mundo moderno.



Poucas pessoas percebem que se deve falar com as pessoas, nunca das pessoas. Está é a Lei da Interação Pessoal.


Não bastasse essa Lei, que faz com que o clima organizacional, o clima familiar e o clima entre os amigos fiquem melhores, há o ponto do valor da relação de que temos e mantemos:

- se temos uma relação que valha a pena, devemos falar e compartilhar com a pessoa da nossa relação, para fazer com que a relação e as pessoas da nossa relação cresçam;

- se, porventura, não valer mais a pena investir na relação, não há porque ficar com um pé no passado, dando uma de “Candinha”, fofocando sobre os outros...

Só por este aspecto percebemos como uma parte das pessoas se distancia da excelência...

Mas não bastasse isso, há um outro aspecto de primordial importância, tanto para a vida profissional, como para a vida pessoal.

Imaginemos que eu, num trabalho de consultoria, chegasse à conclusão que o meu cliente tinha um pouco de dificuldade em entender as recomendações que eu lhe transmito.

Usualmente muitas pessoas diriam:
- “O Fulano de Tal tem muitas dificuldades.”


Ou ainda:
- “Falta ao Fulano de Tal tempo de banco na escola.”

Ou o professor falando de um aluno:
- “O Joãozinho não tem jeito, é burro!”

Essa postura relativamente comum, de apontar o dedo ao outro, evidencia, no mínimo, uma falta de comprometimento, uma falta de postura proativa.


Estes casos só mostram um comportamento que Argyris denomina “comportamento defensivo”, que na minha humilde opinião, é o oposto do comportamento proativo.


Vejamos as 3 frases acima:
1º Frase:
- “O Fulano de Tal tem muitas dificuldades.”

Note que o foco, de quem fala uma frase como esta, é defensivo, pois desvia o foco de si, desculpando-se, pois o outro seria incapaz.

Uma pessoa proativa não diria esta frase, mas a substituiria, por exemplo, por esta pergunta:


- “O que eu preciso fazer para que Fulano de Tal entenda o que eu estou recomendando?”

Note que com este questionamento, ao invés de você se encostar na parede, apontar o dedo para o outro, e “falar dele”, numa atitude francamente passiva e defensiva, você mantém o foco sobre você buscando soluções para o problema encontrado, apresentando um comportamento proativo.

Com esta postura apresentada pela pergunta você se coloca agindo sobre o mundo.

Eu recomendo que você leia os artigos correlatos:

“PROBLEMAS! O Que São E Como Resolvê-los” e ”Alinhamento Pessoal”.



2º Frase:
- “Falta ao Fulano de Tal tempo de banco na escola.”
Depois da explicação acima, esta frase mostra também o comportamento defensivo, mostra uma pessoa que coloca nas costas do outro uma carga que seria dela, caso quisesse realmente resolver o problema. O “outro” não tem estudo...

Note que esta frase pode ter embutido um julgamento de valor, caso quem a profira, tenha tempo de banco de escola. A frase, neste caso, a colocaria emum patamar “superior”.

Como o “outro” é culpado e “eu sou bom pacas”, ele, “o outro”, que se vire, eu estou fora, numa atitude passiva e defensiva.

A frase que pode substituir esta, de uma forma proativa, seria, por exemplo:

- “Como eu faço para que o Fulano de Tal possa chegar ao nível de entendimento que o assunto exige?”

Um pouco diferente, você não acha?


3º Frase:
- “O Joãozinho não tem jeito, é burro!”

Este é um caso por demais conhecido para quem vive perto da educação pública.

O professor, principalmente o da rede pública, crê piamente que ele ensina a todos com a mesma aula:

- tanto o filho do casal que lê, discute os assuntos e notícias dodia, têm um vocabulário rico, expressa sentimentos e emoções,

- como o filho do catador de material reciclado, que mal tem oque comer, não tem o que ler, não tem nem uma mesa parafazer a lição de casa...

Note que eu estou traçando um perfil médio, sem preconceitos,pois eu sei de filhos de catadores que são excelentes alunos, efilhos de famílias “de bem”, que empacam.

Não há como tratar os desiguais, de forma igual, e querer quetodos aprendam com a aula padrão.



A postura de um professor - educador – e são raros! – éperguntar:

- “O que eu tenho que fazer para trazer esta criança até o níveldo restante da sala?”

Com esta última pergunta o professor se coloca como uma fontede soluções.

E você, você tem comportamento defensivo?

Você adota uma postura passiva na vida?

Ou você é proativo e se coloca como um agente de mudanças?

Na sua empresa, ou na empresa que você trabalha, você temempregados que reclamam ou que são fontes de solução?

E você, na sua vida, na vida dos que o cercam em família, no seu rol de amigos e no seu trabalho, qual é a sua contribuição?

Pense nisso...