segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Planejamento & Parceria




Bom, analisando estas duas palavras, vimos que o seu significado é simples. Planejamento: algo que você organiza para sua realização e Parceria: seria a união de conhecimentos para atingir um só objetivo.

Então pensando em toda esta questão, deveríamos iniciar nosso planejamento desde cedo apesar de não perceber a importância de tudo isso.

Quando somos crianças, brincamos, estudamos sem ter a noção do mundo do lado de fora e é por isso que muita gente depois de adulto diz: “Eu era feliz e não sabia”, pois quando encontramos dificuldade na infância a resolução é mais fácil e, além disso, não temos idéia de que se planejássemos as coisas não ficaríamos tanto de castigo.

Pois bem, passamos por todas as etapas, de fracassos e sucessos em estudos, amizades, esportes e relacionamentos. Se pararmos para pensar retroativamente, conseguimos lembrar das pessoas que eram boas em conquistar namoradas, outras em esportes e outras na horrível matemática. Chegando até os dias de hoje, analisamos o que poderíamos ter feito para estar em uma situação “melhor” ou em um local que gostaríamos ou mesmo com uma pessoa que acha legal.

O problema maior é que quando somos crianças não temos idéia de que quando terminarmos o colegial teremos que escolher uma profissão para “o resto de nossas vidas”, ou seja, teremos que definir o que queremos ser quando crescer e é esse o ponto chave. Se tivéssemos a cabeça formada para montar uma estratégia para a visão de futuro, poderíamos planejar coisas e montar parcerias.

Quando somos criança ouvimos quase que diariamente que devemos ser e fazer o que gostamos em nossa profissão, por isso que pessoas que se dão bem em esportes puxam sua profissão para esse lado e pessoas que se dão bem em matemática puxam sua profissão para esse lado, assim se “especializando” em fazer o que se gosta ou o que tem mais afinidade.

Agora pare para analisar você, quando você era do colegial em que você era bom? Em que você não era bom? Hoje você é feliz com o que é ou com o que tem? Será que a questão do seu mundo não está nas respostas de hoje e sim nas perguntas de antigamente?

O que estou querendo dizer é, que se você era bom em esporte por exemplo e não gostava de estudar, mas era forçado sem entender,era justamente porque alguém tinha o conhecimento de que aquilo era necessário futuramente. Então se você pensar no “CDF” de sua sala, e ver como ele está hoje, será que ele estará em uma situação considerada melhor ou pior que a sua? Sei que isso é relativo, porem estamos abordando aqui a menor dificuldade de execução e conquista das coisas.

Será que se entendêssemos o que era Vestibular, o que era profissão ou se o nosso sonho era ter uma família e viajar duas vezes no ano. O que deveríamos planejar para “sofrer menos” e estar preparado para conquista em um tempo menor de tempo?

Vejo que se a criança boa em esporte adquirisse conhecimento em matemática, ela teria um poder de decisão ou gostos maiores para o futuro, ou se essa criança também conhecesse como seu amigo fazia para conquistar suas namoradas ele poderia ter uma visão maior de tratativas ou relacionamentos com outras pessoas.

Com toda essa volta em nossa infância tenho certeza de que você agora está dizendo que poderia ter feito sim diferente, mas está dizendo pra mim nesse momento: “Como uma criança vai ter uma visão disso tudo se para isso temos que ter o conhecimento?” Eu respondo a você: Exatamente, você está correto em pensar nisso.

Essa volta ao passado nos faz ter a certeza de que o conhecimento é a peça principal para a preparação de situações futuras. Hoje nós temos pessoas conquistando o mercado com uma idade menor a cada ano, isso nos mostra que essas pessoas estão tendo um conhecimento em tempo menor do que antigamente e que não é somente experiência de vida que leva ao sucesso.

Imagina se uma criança tiver uma visão futura, será que se ela se planejar estrategicamente e montar parcerias para atingir seus objetivos ela não teria um conhecimento antecipado e sofreria menos para a realização? Será que se um aluno bom em esporte fechar uma “parceria de aprendizado” com um outro bom em matemática e com o seu amigo conquistador ele não poderia ter uma visão e conhecimento mais amplo? Será que os três não teria um aprendizado mais constante e uma preparação melhor para tomadas de decisão?

Sei que para criança é complicado, mas coloca toda essa questão nos dias de hoje.
Em que você é bom hoje em dia? No mercado atual, o que somado com o seu trabalho pode lhe trazer frutos melhores? Será que hoje, o seu amigo bom em matemática não pode lhe ajudar em alguma coisa?

Então resumindo essa obra toda, entendemos que temos que ter uma visão estratégica dentro do que queremos, porem o mundo não gira em torno do que queremos e é por isso que temos que ir nos planejando para as mudanças e se sentirmos que estamos saindo do trilho, temos que decidir, ou entramos no trilho novamente ou então saímos fora de vez. Sabemos do estrago que se faz quando um trem está fora de seu trilho.

Só lembrem-se de que ninguém pode saber tudo e é com conhecimento de outras coisas e pessoas que podemos continuar no trilho. Então encontre a sua maneira. Se planeje e busque conhecimento em coisas ou pessoas ao seu redor, faça acontecer.

Não podemos subtrair jamais nosso conhecimento, sempre devemos somar e dividir para conquistar algo maior.

Pense nisso...

Autor: Carlos Edmundo

Parceria Estratégica



A importância para pequena empresa

Todos que um dia começaram um pequeno negócio,têm consciência das dificuldades para se estabelecer no mercado. As portas de um prospect, ou seja, de um cliente em potencial, estão fechadas para as novas empresas ou o nível de exigência está além da capacidade da nova organização.

Um outro exemplo, são as pequenas empresas de varejo que, devido ao porte e o conseqüente volume de compras, perdem o poder de barganha com os maiores fabricantes. Conscientes disso, alguns setores já se organizaram de forma a permitir que suas compras sejam feitas de forma centralizada.

A capacidade de formar uma aliança com um poderoso parceiro pode ser crítica em mercados nos quais o produto tem um ciclo de vida curto; simplesmente pode não haver outro meio de colocar seu produto no mercado antes que ele se torne obsoleto, escreve Baty.

Por outro lado, a parceria proporciona às empresas menores acesso a conhecimentos que normalmente não teria, inclusive gerencial.
Se deve ainda considerar o aspecto financeiro. É normal o aporte de dinheiro para a empresa menor, através de investimento baseado em parcerias nos lucros, pagamento adiantado de remessas futuras, entre outros.


O que pensam as grandes empresas?

A capacidade das pequenas empresas desenvolverem novas tecnologias, ou adequá-las com maior rapidez ao mercado é um fator relevante para uma grande empresa associar-se a uma pequena. Essa observação é tão séria que M. Hanan escreveu: O acesso a novas e interessantes tecnologias é, de longe, a maior motivação dos parceiros estratégicos em relação às pequenas empresas. Mesmo as empresas que possuem verba fantástica na área de pesquisa e facilidades para tal não podem fazer tudo sozinhas. Além do mais, as empresas às vezes precisam envolver-se em tecnologias diferentes de sua área de pesquisa. Da mesma forma, certas tecnologias de ponta desenvolvem-se num ritmo que seria difícil alcançar trabalhando sozinho.

Mas existem outros fatores, como custos mais baixos das empresas menores, diluição de riscos no lançamento de novos produtos, etc.

Ai surge uma questão: por que uma grande empresa simplesmente não compra uma pequena ao invés de estabelecer uma parceria?

A resposta é simples: a experiência tem demonstrado que o processo de aquisição, na maioria das vezes, tem sido catastrófico; em contra partida, o de parceria tem sido bem sucedido.


Exemplo de oito causas prováveis desse insucesso. São elas:

1.Inexistência de um ponto lógico onde anexar a nova empresa.
2.Saída do líder interno da empresa adquirida.
3.Falta de capacidade da grande empresa em propor incentivos significativos aos fundadores, ocasionando sua saída.
4.Conhecimento incompleto da cultura organizacional e gerencial da pequena empresa.
5.Insuficiente atenção gerencial para fazer com que as coisas funcionem. Os executivos seniores parecem sempre ter problemas mais sérios a resolver.
6.Incompetência em gerenciar a contabilidade, o controle e outros procedimentos da pequena empresa; ou implementação desorganizada de pessoal sem pensar nas conseqüências.
7.Alteração de metas e prioridades das partes interessadas.
8.O fator “não foi criado ou feito aqui”.
Surge agora uma outra questão: existe um padrão ou modelo para se fazer uma parceria? Talvez a resposta seja inesperada: não e sim! Se não vejamos como fazer acontecer...


Fazendo acontecer

Quem sabe faz a hora não espera acontecer, é chegado o momento de fazer com que a parceria escolhida se transforme num casamento perfeito. É óbvio que, como já dissemos, não existe um modelo, uma receita de bolo para isso, porém, existem algumas lições aprendidas que se observadas garantirão a satisfação das partes. Temos certeza de que quando as partes estão satisfeitas, a probabilidade de dar errado é mínima.



São as seguintes as lições aprendidas:

•Honestidade – O primeiro passo para que qualquer parceria dê resultado é existir honestidade entre as partes. Creio ser a honestidade um dos fatores mais importantes para a realização de parcerias. Isso pode ser observado pelo comentário de M. Hanan: Não estabeleça uma parceria somente por considerar ser essa a única forma de um grande parceiro fazer um investimento. Esteja seguro de que a lógica está correta e de que tudo mais está às claras, sem mistérios.

•Oportunidade – É preciso que as duas partes analisem as oportunidades e os problemas do mercado atual e potencial. Se não existirem vantagens reais, é preferível não concretizar a parceria.

•Custo – Analise quanto custará a parceria e lembre-se que não é só dinheiro.

•Negociação – Negocie sempre com o parceiro. Uma relação de parceria deve ser de ganha-ganha / perde-perde, jamais nós contra eles.

•Relacionamento – O sucesso desse tipo de relacionamento comercial está sentado numa palavra: verdade. Portanto, não só valorize o negócio esquecendo-se das pessoas. Para isso trate as pessoas, tanto do seu parceiro como de sua empresa, como clientes.

•Treinamento – Treine todos da empresa. Pesquisas indicam que 80% dos erros, enganos e omissões são por falta de treinamento da equipe e, só existe um responsável por isso: o líder do processo.

•Lealdade – Seja extremamente leal com o parceiro. Quando as vantagens da parceria não mais se justificarem, seja leal e termine com ela. Não importa o que rege o contrato, quando não há mais interesse de ambas as partes, é chegada a hora de renegociar.



Existem inúmeras entidades e publicações em nosso país que abordam o assunto parceria. Todas elas apontam numa só direção: o estabelecimento de parcerias estratégicas como forma de ancorarem no mercado. A escolha do parceiro ideal está ligado, por um lado à capacidade de selecioná-lo e a atenção às lições aprendidas e, por outro, ao fator sorte. Afinal, esse processo funciona como um casamento: se houver respeito entre as partes, a probabilidade de ser eterno é muito grande, se não... é melhor o divórcio.

http://www.artigonal.com
Escrito por: Antomar Marins e Silva