quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A IMPORTÂNCIA DE UM TREINAMENTO


Para muitas pessoas, o treinamento ainda é visto como uma tarefa desnecessária no dia a dia do trabalho. Mais do que necessário eu diria ser o treinamento fundamental para a sobrevivência das empresas.

Quando pensamos em treinamento, logo vem na cabeça aquela imagem de uma sala de aula, aonde voltamos ao tempo de escola com um professor e provas para verificar o aprendizado porém o ato de treinar pode assumir várias formas além da convencional.

Qualquer instrução de trabalho já é considerada um treinamento e inclusive é importantíssimo que passemos a efetuar essas instruções de maneira habitual. As pessoas com o passar do tempo em qualquer atividade que exerçam, tornam-se acomodadas e adquirem vícios em nome da pressão que sofrem, do estresse que sentem e também por não saber executar suas atividades de outras formas além das que aprenderam em outros empregos. Por isso mesmo, é preciso que muitas vezes informalmente os líderes ajustem comportamentos e atitudes que considerem divergentes às recomendáveis na suas empresas.

Verificar periodicamente se os profissionais estão atuando com ética, com respeito às normas estabelecidas, de maneira coerente e com eficiência é uma tarefa que deve ser executada pelos gestores ou responsáveis. A partir disso, deve-se estabelecer planos de ação para moldar e melhorar a produtividade.

Outro ponto importante: existem pessoas que não se sentem bem em realizar testes, provas ou exporem-se diante dos colegas de trabalho e apesar de bons profissionais podem por tudo a perder pelo nervosismo de estarem sendo avaliados. Para casos assim, recomendo uma tática que aprendi em um curso de inglês que realizei. Ao invés daqueles testes odiosos de conversação, a professora avaliava os alunos conversando informalmente com eles, de maneira que não se sabia que aquilo era um teste. Ela escolhia alguém e conversava no idioma, sobre vários temas, utilizando o que aprendemos no período e já tendo uma avaliação prévia que ela fazia durante as aulas normais. Desta forma, o aluno era avaliado em seu estado “normal” sem a pressão de estar realizando uma prova e obviamente seu potencial de mostrar o que sabia realmente era muito maior. Achei o método fantástico e inteligente e passei a aplicá-lo em minha vida profissional, para avaliar a eficácia de treinamentos realizados.

O treinamento deve servir para isso, para melhorar a produtividade das pessoas, para que elas realizem seus trabalhos e abram suas cabeças para o novo, para a criatividade e a eficiência em suas atividades. Treinar com consciência é tarefa de muito valor e ótimos resultados.


Simone Castilho
www.simonecastillo.com.br

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A Queda Na Qualidade



Você já deve ter visto o filme animado “Robots”. A história é bem interessante: um jovem robô inventor com sonhos de ajudar a humanidade (ou seria robolândia?) compra briga com um CEO marketeiro que se apossou da maior fábrica de peças de reposiçao de Robot City. O plano do marketeiro é de parar de fabricar as peças, mais baratas e acessíveis, para vender apenas upgrades, ou “armaduras” completas bem bonitas e caras, mas que tirariam os robôs mais pobres ou velhos de circulaçao. Marketeiro sempre é malvado.

O engraçado é que o filme reflete muito do que está acontecendo na realidade. Que o diga quem precisa comprar uma bomba de combustível inteira para o carro, porque não dá mais para consertar como antigamente. Agora ela é lacrada e feita para jogar fora. Na verdade, um estudo recente da Consumer Reports mostra que os americanos aceitam esta estratégia, já que não se dão ao trabalho de mandar consertar produtos de menos de 100 dólares que quebram. No começo dos anos 90, esse valor era de 30 dólares.

Dois fatores econômicos são os principais responsáveis por essa transformação. O primeiro é a China, que mostrou ao mundo que pode se deixar a qualidade meio de lado se você conseguir cortar os custos o suficiente. O segundo é a influência do varejo tipo WalMart nos EUA(e Rua 25 de Março em Sao Paulo), que com suas táticas de negociação dura conseguem oferecer produtos a preços nunca antes vistos. Um terceiro fator é cultural: a falta de tempo e a correria do mundo moderno. É mais rápido comprar outro produto que mandar consertar.

Esse movimento é oposto ao que foi visto quando o grande concorrente das empresas ocidentais era o Japão. Quem não se lembra da TQM (total qualidade management), Six Sigma e tantas outras siglas que inundavam a administração nos anos 80? A única maneira de combater a excelência japonesa era conseguir igualar sua qualidade. Mas até que ponto dá para aperfeiçoar uma torradeira? As pressões de Wall Street por lucros rápidos também têm lá sua responsabilidade por forçar as empresas a colocar produtos para fora da porta o mais rápido possível, com um preço que dê para combater os chineses. E como o consumidor deixa, é muita tentação. Mas quais serão as consequências na imagem de marca a longo prazo?

Mas será mesmo que os produtos estão ficando piores? Afinal, hoje é bem mais difícil um pneu furar do que dez anos atrás. Alguns carros fazem a primeira revisão só aos 40 mil quilômetros. Porém é preciso se diferenciar entre maior tecnologia e maior qualidade. O pneu dura mais porque seu processo de fabricação e seus materiais são mais avançados tecnologicamente, e não necessariamente porque são feitos com maior cuidado. Uma prova disso são os botões que caem do painel dos carros e as peças que já vêm com defeito da fábrica, mesmo em carros modernos. Talvez as empresas achem que a tecnologia compense a falta de capricho e por isso acabam trocando aquela peça que era de metal por uma de plástico que quebra logo depois da garantia acabar, ou colando a peça ao invés de parafusar.

Um estudo do consultor americano Greg Brue mostra que a maioria dos produtos tem desempenho semelhante no primeiro ano. Ou seja, não quebram. A diferença entre as empresas mais ou menos cuidadosas aparece depois que a garantia acaba (e você achava que era só sua imaginação). Os efeitos sobre preferência e lealdade de marca, porém, só aparecem depois de cinco anos, quando o consumidor cansado de ver o produto quebrar, vai procurar outro fabricante. Mas aí o presidente da empresa já é outro e o bônus já foi ganho.

Um exemplo bem perto de casa foi a recente transformação de uma categoria inteira (o requeijao cremoso), que passou a usar gordura vegetal no lugar do leite. Note bem que na embalagem agora diz “especialidade láctea”. Virou na verdade uma margarina disfarçada, como já é há muito tempo o sorvete brasileiro. O sorvete que se chama premium, ou italiano, só é bom daquele jeito porque é feito com leite !

Valerá a pena insistir na qualidade a longo prazo? Parece existir uma luz no fim do túnel. Uma das poucas empresas que tiveram um crescimento no índice de satisfação de qualidade foi a Apple. Repare na qualidade dos materiais e acabamento dos produtos deles e entenda porque as vendas da Apple só sobem.

Para finalizar: sim, o robô inventor derrota o marketeiro mau e as peças de reposição voltam a serem feitas. Mas isso você já sabia, porque afinal no cinema é assim mesmo, só tem final feliz.

Escrito por: Marcos Dutra
http://www.pensandomarketing.com

QUALIDADE


Existem diversas definições. Algumas pessoas que tentaram uma definição simples chegaram a frases como:

- Qualidade é estar em conformidade com os requisitos dos clientes
- Qualidade é antecipar e satisfazer os desejos dos clientes
- Qualidade é escrever tudo o que se deve fazer e fazer tudo o que foi escrito


Segundo a atual norma brasileira sobre o assunto (NBR ISO 8402), qualidade é:

A totalidade das características de uma entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer às necessidades explícitas e implícitas


- A entidade é o produto do qual estamos falando, que pode ser um bem ou um serviço.
- As necessidades explícitas são as próprias condições e objetivos propostos pelo produtor.
- As necessidades implícitas incluem as diferenças entre os usuários, a evolução no tempo, as implicações éticas, as questões de segurança e outras visões subjetivas.


Por exemplo, a qualidade de um prato de comida (a entidade, o produto) está relacionada com a satisfação de necessidades (requisitos) tais como: sabor, aparência, temperatura,rapidez no serviço, preço, higiene, valor nutricional, etc... Para avaliar a qualidade de um produto, você deve fazer uma lista destas necessidades e analisar cada uma destas necessidades.


Uma das evoluções mais importantes no estudo da qualidade está em notar que a qualidade do produto é algo bom, mas que qualidade do processo de produção é ainda mais importante.

No caso do prato de comida, por exemplo, você pode dizer mais sobre a qualidade observando como o prato foi preparado do que analisando o produto final.

Afinal, você não consegue ter certeza da higiene ou o valor nutricional apenas comendo o prato.



QUALIDADE DE SOFTWARE

Muitas pessoas acham que criar programas é uma arte que não pode seguir regras, normas ou padrões.

Precisamos entender que o problema não está no Software em si, mas na forma como as pessoas tem desenvolvido software até os dias de hoje. Você provavelmente já ouviu dizer que "Se os engenheiros construíssem prédios como os analistas constroem software, um único pica-pau destruiria a humanidade".
 
Exageros à parte, nós precisamos nos conscientizar que nós precisamos aplicar na indústria de software os conceitos de qualidade, urgentemente.

SISTEMA DE INFORMAÇÃO (POLITICA DE SEGURANÇA)


Quando se pretende alcançar o sucesso organizacional, torna-se vital a utilização da tecnologia da informação, que se baseia em estudos essenciais na administração e gerenciamento de empresa.

O conceito de sistema é definido como um grupo de elementos inter-relacionados ou em interação que formam um todo unificado. Onde o grupo trabalha com interesses comuns, recebendo insumos e alcançando resultados no processo organizado de transformação.

“Sistema de Informação é o meio que providencia os meios de
armazenamento, geração e distribuição de informação com o
objectivo de suportar as funções de operação e gestão de uma
organização” [Layzell & Loucoupolus, 1987].


Qualquer organização para sobreviver necessita de informação, quer para poder interagir com o seu meio ambiente, quer para permitir a interação entre as diferentes componentes da organização. É este fluxo de informação que permite á organização alcançar os objetivos que se propõe atingir.

Assim, partindo da definição comum de sistema, que sugere um grupo organizado de componentes agregados para interagir e cumprir um objetivo bem definido, podemos facilmente concluir que um SI é um sistema com a finalidade de produzir a já referida informação.

Em suma pode-se dizer que os SI são vistos como um sistema porque têm um objetivo, são constituídos por um conjunto de componentes, definem uma estrutura, um comportamento e um ciclo de vida:

- Objetivo: orientar a tomada de decisão.

- Componentes: dados, sistema de processamento de dados, canal de
comunicação.

- Estrutura: maneira como os diferentes processamentos de dados está ligados entre si.

- Comportamento: conjunto de procedimentos que se seguem para obter os dados, os processar e os enviar.

- Ciclo de Vida: É variável depende essencialmente das mudanças organizacionais que possam ocorrer na organização.


Os SI têm adquirido uma importância crescente, proporcional à relevância que
estes sistemas têm vindo a assumir na sociedade. É necessário ter em atenção, como o recurso a um SI adequado pode influenciar o aumento da produtividade nas diversas áreas de atividade.



SEGURANÇA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

A Segurança dos Sistemas de Informação é um dos elementos de maior valor na utilização da informação nas organizações modernas.

A segurança dos SI refere-se à proteção existente sobre as informações de uma determinada organização veiculadas através dos seus sistema de informação, e cujo conteúdo ou dado tenha valor para o seu proprietário.

Com a segurança dos SI pretende-se definir níveis de segurança e criar bases para a construção de planos de segurança de modo a assegurar os principais atributos que atualmente orientam a análise, planejamento e implementação de segurança do grupo de informações que se visam proteger.

Associados ao conceito de segurança estão diferentes tipos de ação como prevenção, detecção e reação. A prevenção tem como objetivo determinar o valor da informação e o risco a que esta está sujeito.

A detecção consiste na monitorar de modo a determinar, quando e como ocorreu o incidente e o responsável pelo mesmo. A reação consiste em levar a cabo ações que permitam repor a situação e eliminar o risco.

As expectativas do utilizador podem ser traduzidas em princípios de segurança de informação. A confidencialidade, a integridade e a disponibilidade. A primeira está relacionada com a prevenção da utilização, a integridade com a prevenção da modificação e a disponibilidade com a prevenção da retenção da informação.

- Princípio da Confidencialidade: Consiste em proteger a informação contra leitura e/ou cópia de forma a evitar que terceiros tenha acesso a informação sensível sem que tenha sido explicitamente autorizado pelo seu proprietário.


- Princípio da Disponibilidade: Consiste na proteção dos serviços prestados pelo sistema de forma que eles não sejam degradados ou se tornem indisponíveis, assegurando ao utilizador o acesso aos dados sempre que necessário.

- Princípio da Integridade: Consiste em proteger a informação contra modificações sem a permissão explícita do proprietário. A modificação inclui ações como escrita, alteração de conteúdo, alteração de status, remoção e inclusão de novas informações.

- Princípio da autenticidade: O princípio da autenticidade consiste na identificação correta de todos os utilizadores e equipamentos, assegurando ao receptor da informação que a origem desta é realmente a identificada.



POLITICA DE SEGURANÇA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Uma PSSI pode ser definida resumidamente como um instrumento importante para proteger a organização contra ameaças à segurança da informação que a ela pertence ou que está sob sua responsabilidade.

Segundo Tom Peltier “Política significa coisas diferentes para diferentes pessoas”.

De uma forma mais complexa podemos definir PSSI como um processo:

- De negócio, cuja execução capacita a organização de proteção dos
seus recursos, implementando regras definidas a nível estratégico e de acordo com a política organizacional.

- Que traduz Standards de especificações de implementação.

- Que define procedimentos específicos de manipulação e proteção da informação que permitam reduzir as vulnerabilidades da organização.

- Que atribuem direitos e responsabilidades aos utilizadores.

- Que estipula penalizações para os não cumpridores.



AUDITORIA NO DESENVOLVIMENTO SE SISTEMAS

A proposta de participação da auditoria no desenvolvimento de sistemas tem a seguinte justificativa: seria muito tarde efetuar a auditoria para recomendar o aperfeiçoamento de controle interno de um sistema de informação implantado e operacionalizado. Conforme a natureza de recomendações da auditoria pode implicar o “redesenvolvimento” do sistema computadorizado, o que causaria diversas dificuldades de atendimento e cumprimento das tarefas propostas. A implantação de certos controles como “trilha de auditoria” em um sistema de informação computadorizado em produção pode acarretar:

- Reestudo e redesenvolvimento do próprio projeto.

- redimensionamento de recursos financeiros, materiais e humanos da informática.

- reimplantação do sistema de informação.

- Mudança de procedimentos operacionais do sistema de informação. Portanto o custo de investimento do projeto seria aumentado.



Como forma de atuação adequada do auditor na fase de desenvolvimento de sistemas computadorizados, existem 4 itens que devem ser ponderados:

1- Controles efetivos devem ser desenvolvidos no sistema, e não incluídos posteriormente.
2- Em geral, analistas de sistemas e programadores não têm dedicado tempo suficiente para controles.
3- Auditores devem dedicar-se mais em desenvolvimento de sistemas para assegurar a implantação de controles adequados.
4- Auditores devem informar a administração de que um sistema de controles não trata somente do conceito tradicional de controle interno, mas é também um instrumento para conseguir eficiência operacional do sistema de informação.

Essa filosofia de atuação tem sido uma das formas de se conseguir minimizar a ocorrência de problemas de erros, tanto intencionais ou não, bem como de tentativas de operações não autorizadas nos sistemas de informação.



PADRÕES DE CONTROLE E SEGURANÇA A SEREM OBSERVADOS NA ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA.

Para facilitar o processo de revisão e acompanhamento da implantação de controles, mostraremos 3 grupos que julgamos ser importantes para o controle e segurança. Trilha de auditoria, totais de controle de arquivos e/ou banco de dados e relatórios de gestão.

Trilha de auditoria: Rotina de controle que permite recuperar de forma inversa, as informações processadas através da reconstituição da composição das mesmas, devidamente demonstradas tanto de forma sintética quanto analítica se for necessário.Exemplos:

- totais de controle apresentados a cada processamento de módulos de sistema que possibilita acompanhar a produção física de processamento dos dados.
- Relatórios analíticos e sintéticos físico-financeiros provenientes de processamento das informações do sistema.
- contabilização com código do usuário, data e hora das atualizações realizadas no respectivo registro do cadastro mestre e etc.



Totais de controle de arquivos e/ou banco de dados: Os registros de totais de controle em arquivos seqüenciais são denominados de “header” para o primeiro e “trailler” para ultimo registro de controle. No caso de um arquivo indexado ou banco de dados, é constituído apenas de “header” ou registro totalizador. Eles tem por objetivo preservar o arquivo magnético contra eventuais violações de dados, inclusão ou exclusão indevida de registros extra sistemas que podem ser detectados durante o processamento de sistema em condições normais.

Esses totais de controle podem ser:

- quantidade de registros existentes em um arquivo magnético.
- valores totais.
- “hash-total” dos campos numéricos, etc.


Relatórios de Gestão: Esses relatórios devem permitir a identificação das ocorrências de anomalias ou irregularidades de processamento de sistemas de informação, apurar índices ou indicadores de qualidade das informações constantes em arquivos magnéticos e auxiliar no estabelecimento de critérios de seleção de informações para avaliação. Como exemplos temos:

- relatório de curva “ABC” com freqüência de movimentação ou de composição de registros de um determinado arquivo magnético.
- relatórios ou telas com indicadores de movimentação física ou financeira de cadastros mestres.
- índices de ocorrências de inconsistências de arquivos com registros pendente, etc.

VENDER PELA INTERNET


Apesar da febre das empresas ".com" ter amainado, terem "saído de moda", as idéias estão ai, como sempre estiveram, como um turbilhão.

Como sabem, ou ouviram dizer, que trabalho com marketing, pedem minha opinião.

Há os mais disparatados produtos e serviços.

Primeiramente vamos colocar dois pontos importantes na venda pela Internet, que tem uma série de particularidades.
O primeiro ponto é que a "ação" de venda é "quase" passiva, ao contrário, por exemplo, da venda porta a porta. Como contrapartida deste fato, a compra por parte do cliente é que é ativa. O cliente é que compra, o cliente é que é ativo.

Você pode divulgar seu "site", empurrar seu cliente para lá, ter a apresentação do seu produto ou serviço em hipertexto, pedir para seu cliente enviar suas dúvidas, ter um "chat" de debates, mas é difícil dialogar diretamente, por enquanto, numa atividade pessoa a pessoa. O aumento da velocidade da Internet e o uso da IA (Inteligência Artificial) podem trazer soluções para este problema de baixa interação.

O cliente é quem assume o papel ativo de compra, mais do que nos processos de venda tradicionais, porta a porta, receptivo, etc. Devemos encarar a venda pela Internet como algo "facilitador de compras" para os seus clientes.

A estrutura do "site", ou a elaboração de um "e-mail", que tenham como objetivo vender algo deve levar em conta que o contexto deve capturar a atenção, mostrar os benefícios e promover a necessidade do cliente e facilitar a compra.

A única porção ativa, a ação de compra é feita pelo seu cliente. Portanto tanto o "site" quanto o "e-mail" são facilitadores de compra. Veja outro artigo intitulado "Vendedor ou Facilitador de Compras".

O que apresentamos a seguir não deve ser considerado como impeditivo para ninguém, para quaisquer tipos de ação de vendas pela Internet. Atualmente as regras são feitas para serem quebradas e mostrar que há exceções. O que apresentamos é um mero lembrete do que pode funcionar e do que pode não funcionar, em alguns casos.

Vamos apresentar uma abordagem geral, rápida e sucinta, da venda pela Internet, para depois expandi-la um pouco mais. É mais fácil vender produtos conhecidos e padronizados, que o cliente já tenha tido à vista e também é necessário ter um diferencial.

A compra virtual é mais fácil de ser feita com produtos padronizados. CDs, livros, geladeiras, fogões, computadores, eletrodomésticos em geral, etc., se dão bem nessa forma de comercialização.

No lado oposto, será difícil vender pela INTERNET uma nova mesa para computador, pequena mas ergonômica, que se adapta em qualquer canto, apesar de ser uma necessidade clara, pois a maioria das casas não foi projetada para ter esse novo "eletrodoméstico". A venda dessa mesa somente pela Internet, sem exposição, sem o público alvo poder ver, apalpar, é muito mais difícil. Pode ser feita, mas exige que haja locais onde essa mesa possa ser vista e apreciada, em demonstração, para depois de consolidada a marca, ter sua venda feita pela Internet.

Nos tempos e na velocidade da Internet, surge o segundo ponto: o seu cliente potencial está à distância de um clique do seu concorrente; portanto para o seu cliente comprar de você, e não do seu concorrente, você deve ter um diferencial que torne seus produtos e serviços únicos.

Há vários tipos de diferenciais que você pode utilizar, por exemplo: a sua abordagem única, os resultados que só você ou seu produto obtém, o seu nicho de atuação; a sua garantia de satisfação, etc. Mas ou você tem um diferencial, que torna a sua oferta única, ou você cai na vala comum do menor preço.
No caso limite, o seu diferencial pode ser o preço, que é o caso dos produtos padronizados.

O diferencial preço menor diminui sua margem de lucro, obriga a existência de estruturas enxutas e faz com que você atue no limite, andando no fio da navalha entre o sucesso e a falência.

Mesmo nesses casos, para sair do fio da navalha, você pode colocar preços "premium", em produtos padronizados, colocando diferenciais, por exemplo: garantia de entrega em 24 horas em todo o Brasil.

Carlos Alberto de Faria, Merkatus
http://www.merkatus.com.br